sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ciberataques a redes sociais e smartphones aumentam

Os smartphones e as redes sociais estão a transformar-se nos alvos predilectos dos cibercriminosos, alerta o relatório anual da empresa de segurança informática Symantec.


Utilizadores do Facebook e do Twitter, bem como utilizadores de smartphones - nomeadamente equipados com o sistema operativo da Google, o Android - estão particularmente vulneráveis, indica o relatório citado pela BBC.

De acordo com o Internet Security Threat Report, da Symantec (que ganha a vida a vender soluções de segurança informática a empresas e indivíduos), as vulnerabilidades nos sistemas operativos dos telemóveis inteligentes aumentaram de 115% em 2009 para 163% em 2010.

Orla Cox, gestora de operações de segurança na Symantec, explicou à BBC que os cibercriminosos podem fazer uma série de coisas, nomeadamente interceptar mensagens de texto (sms) ou ligar para números pagos.

Em muitos casos, os criminosos também instalam malware nos aparelhos, o que lhes permitirá ter acesso a dados sensíveis, especialmente se os utilizadores utilizarem os seussmartphones para realizarem operações bancárias. Pelo menos seis variedades diferentes de malware foram detectadas em aplicações distribuídas através de um serviço dedownloads chinês.

Foi igualmente encontrado algum malware a circular nos populares iPhones, mas apenas naqueles que tinham sido crackados.

No Facebook e no Twitter, a Symantec detectou diferentes tipos de ameaças. A ameaça mais comum nas redes sociais são os links que redireccionam para sites com aplicações destinadas a recolher informação pessoal dos utilizadores. A empresa estima que um em cada seis links colocados no Facebook redireccione para malware.

O relatório Internet Security Threat Report, que tem por base dados fornecidos por utilizadores em todo o mundo, é considerado como um bom aferidor do cibercrime.


Globalmente, a Symantec notou um grande aumento do cibercrime de 2009 para 2010, sobretudo graças aos chamados attack toolkits - pacotes de software que permitem aos compradores “desenharem” o seu próprio malware. Estes kits estão à venda online e são bastante baratos.

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