sábado, 18 de setembro de 2010

Michelle Obama diz que viver na Casa Branca é um Inferno !







A esposa do presidente dos Estados Unidos acha que ser primeira-dama é um «inferno», revela Carla Bruni num livro publicado hoje
O co-autor do livro acerca da primeira-dama francesa defende fontes que lhe revelaram detalhes da conversa em que a Sra. Obama se refere a vida na Casa Branca nestes termos.
O porta-voz de Michelle, bem como a Embaixada francesa em Washington já desmentiram que tenha dito tal coisa.
O autor, Yves Derai, insiste que a passagem da polémica se baseia em entrevistas com «fontes de confiança». Em declarações à Associated Press, negou revelar as fontes alegando que tal seria violar o código deontológico do jornalista.
Derai é um jornalista de investigação co-responsável pelo livro Carla and the Ambitious Ones. Derai salvaguarda que a palavra francesa que é utilizada na passagem - «enfer» - pode não corresponder directamente à palavra «hell»(inferno) em inglês.

Sexo esclarecido no Feminino !


O SEXO EMAGRECE? Num artigo publicado em 2003 pela revista canadiana "Homemakers Magazine" e citado pelas Selecções do Reader''s Digest, o urologista Dr. Jay Lee indica que uma mulher de 65 kg queima cerca de 90 calorias em 20 minutos de sexo, quase tanto como num jogo de ténis e mais do que num passeio de bicicleta. Já o médico Luís Gerk de Azevedo Quadros, doutorado em Ginecologia em São Paulo, referiu em 2004 na revista "Isto é Gente" que um acto sexual intenso durante 15 minutos pode queimar até 300 calorias e que o esforço físico despendido no acto sexual ajuda a fortalecer as pernas, os glúteos e o abdómen. No entanto o médico coloca um travão nos mais impetuosos, ressalvando que o sexo pelo sexo pode ser prejudicial até em termos físicos. 

"DÓI-ME A CABEÇA" É UMA DESCULPA VÁLIDA? Segundo o artigo da "Homemakers Magazine", não. A peça cita um estudo realizado no Illinois em que 11 das 34 mulheres sujeitas a análise sentiram um alívio total ou parcial das enxaquecas depois de atingirem o orgasmo. No mesmo artigo, o Dr. Lee refere que o aumento de endorfinas libertadas durante o sexo prolonga-se até três horas. Uma opinião que vai ao encontro da publicada por Luís Quadros em 2004, quando sublinhou na "Isto é Gente" que a relação sexual favorece a produção de endorfina, serotonina e dopamina, substâncias antidepressivas. Já Stuart Brody, da Universidade de Paisley (www.uws.ac.uk) na Escócia, realizou em conjunto com o investigador Rui Miguel Costa um estudo cujos resultados foram publicados no "Archives of Sexual Behavior" e sugeriram que o sexo pode ser um elemento importante na prevenção da depressão e na melhoria da saúde mental.


EXISTEM MESMO PREDADORAS SEXUAIS? Alegadamente há várias, mas nem todas terão justificação clínica. A britânica Donna Glover foi notícia recentemente no "News of the World" devido à sua ânsia constante por sexo, consequência de uma doença que atinge uma em cada seis milhões de pessoas. Trata-se da síndrome de Kleine-Levin, também denominada síndrome da Bela Adormecida, caracterizada por uma necessidade excessiva de sono e uma elevada desinibição sexual. Ao jornal inglês, Donna relata uma vez quando um homem que a observava no supermercado a abordou e se apresentou. Poucos minutos depois estavam num parque a fazer sexo rápido. A britânica afirma que nestes episódios é invadida por um desejo tremendo de sexo, o que a leva a procurar parceiros na internet, levando o seu histórico de parceiros sexuais para mais de 150 segundo a própria. Os tratamentos mais radicais para esta patologia passam pelo recurso a anfetaminas e lítio. 

EMPREGADAS "BOAZONAS" RECEBEM MELHORES GORJETAS? Parece um comportamento básico e primário, mas a julgar pelo estudo do Professor Michael Lynn, da Universidade de Cornell (www.cornell.edu) em Nova Iorque, parece ser verdade. Lynn realizou uma pesquisa com 374 mulheres que trabalharam como empregadas de mesa em Nova Iorque e concluiu que factores relacionados com a aparência, como o tamanho do peito e a cor do cabelo, são preponderantes na gorjeta oferecida pelos clientes. Nesta pesquisa, mulheres na casa dos 30 anos, com peitos generosos, cabelos loiros e corpos esguios receberam maiores gorjetas que as restantes empregadas. Conclusões que não surpreendem quem leu no "Journal of Experimental Social Psychology" o estudo realizado pela Universidade de Radboud (www.ru.nl) na Holanda, que revelou que a presença de mulheres bonitas afecta a capacidade cognitiva dos homens.


@Ernesto Melo Vieira

domingo, 12 de setembro de 2010

11 DE SETEMBRO - AFINAL A MAIOR AMEÇA ESTÁ NA AMÉRICA

A maior ameaça à segurança dos Estados Unidos não vem das regiões tribais paquistanesas ou de bastiões taliban afegãos. Está dentro de fronteiras, concluiu um estudo publicado ontem. Há quem lhe chame a "americanização dos jihadistas".


"Uma mudança fundamental nos últimos dois anos é o aumento do papel proeminente no planeamento e nas operações que cidadãos e residentes nos Estados Unidos têm desempenhado na liderança da Al-Qaeda e nos grupos que a seguem, e um maior número de americanos que se ligam a esses grupos", lê-se no relatório do National Security Preparedness Group, do Bipartisan Policy Center (que sucedeu à Comissão do 11 de Setembro).

Peter Bergen, um dos responsáveis pelo relatório, antecipou o depoimento que dará ao Congresso americano no dia 15, referindo uma "americanização" da liderança dos grupos afectos à Al-Qaeda como a grande mudança no cenário da segurança interna desde que Barack Obama tomou posse.

O perito aponta para alguns exemplos, como o de Anwar al-Awlaki, que cresceu no Novo México e agora é um elemento importante nas operações da Al-Qaeda na península Arábica (com base no Iémen), e de Adnan Shukrijumah, americano de origem saudita criado entre Brooklyn e a Florida e que agora é director de operações externas da rede de Bin Laden. A lista continua: Omar Hammami, nascido no Alabama e convertido ao islão, é um importante chefe de propaganda e comandante militar do Al-Shabab (grupo que há um ano jurou fidelidade à Al-Qaeda e que controla o Sul da Somália); David Headley, de Chicago, esteve envolvido nos ataques de Bombaim que em 2008 fizeram mais de 160 mortos.

A New America Foundation fez a contagem: em 2009, pelo menos 43 cidadãos americanos ou residentes nos EUA que se juntaram a grupos de militantes sunitas foram acusados de crimes terroristas, nos EUA e no estrangeiro - o número mais alto desde o ataque às Torres Gémeas.

"A Al-Qaeda, os seus grupos afiliados e os que se deixam inspirar pelas suas ideias continuam a representar uma ameaça real, mas não catastrófica", refere Bergen. Será de prever futuros incidentes, mas nada que se assemelhe ao de há nove anos. "Estes grupos poderão conseguir lançar ataques bombistas contra alvos simbólicos que matarão dezenas de pessoas... Esse tipo de ameaça deverá continuar nos próximos anos", explica. "Mas a Al-Qaeda já não constitui uma ameaça à segurança nacional do tipo de poder lançar um ataque em larga escala suficientemente mortal para reorientar a política externa americana, como fez o 11 de Setembro."
Jihadistas "mais fortes"

Isto não quer dizer que a Al-Qaeda tenha saído da lista das prioridades norte-americanas. A organização responsável pelo primeiro ataque estrangeiro em solo norte-americano continua a ser uma grande fonte de inspiração para vários islamistas, embora a sua popularidade esteja em declínio na generalidade do mundo muçulmano.

Para além disso, a Al-Qaeda não é só a Al-Qaeda: há várias pequenas organizações que lhe seguem os passos e as palavras. A rede não estará apenas a dar-lhes apoio técnico, como também as tem posto em contacto para cooperarem nas várias operações, desempenhando um papel de mediador, alertam especialistas como Don Rassler, do Combating Terrorism Center, de West Point (EUA). É isso que acontece com os Taliban Afegãos, os Taliban Paquistaneses, ou o Lashkar-e-Taiba.

"Quando se deram os ataques, havia grande esperança de que a "guerra ao terrorismo", juntamente com alguns esforços de outros governos, poderia neutralizar a rede da Al-Qaeda. Mas a Al-Qaeda e os movimentos afiliados provaram a sua capacidade de sobreviver a quase uma década no topo das prioridades da segurança nacional de praticamente todos os principais países do mundo", continua. "A 11 de Setembro, a sua força estava concentrada no seu santuário no Afeganistão. Agora goza de uma presença significativa não apenas no Afeganistão-Paquistão, mas na Somália, Iémen, Iraque e Mali." Entretanto, houve células de jihadistas erradicadas no Reino Unido, Itália, França, Espanha, Alemanha, Albânia... E há ainda movimentos activos no Cáucaso, Indonésia, Filipinas, Tailândia... "Existe uma presença terrorista em demasiados países para se conseguir nomear", comenta ainda Daveed Gartenstein-Ross. "Vários servem de santuário, onde os terroristas podem receber treino, comunicar e estabelecer redes de comando e controlo para futuras operações."

Ao mesmo tempo, adianta, os alvos que combatem deixaram-se "enfraquecer significativamente pela crise económica, e o Exército americano está esgotado com os seus compromissos no Afeganistão e Iraque". Talvez isso tenha dado novo alento às organizações jihadistas, "que estão em grande azáfama a pensar como podem infligir um golpe mortal à América".

sábado, 11 de setembro de 2010

CHOCOLATE - COMBINA COM......


Pois é, chocolate combina com amor, beijos, carinho e porque não, com sexo apesar de uma pesquisa mundial SÉRIA ter revelado que as pessoas, principalmente as mais carentes, preferem chocolate a sexo.
Melhor seria ter os dois… mas .. cada um sabe de si !!! 

O chocolate já é especial desde o nome que originalmente lhe foi dado:
- Theobroma que do grego quer dizer “alimento dos deuses” e não deve ser à toa.

A história do chocolate começou com as civilizações asteca e maia, na América Central, onde hoje ficam os territórios do México e da Guatemala.
Lá no México os astecas veneravam o deus Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Os astecas acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau. Eles festejavam as colheitas com rituais cruéis de sacrifícios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate.

Um dia Quetzalcoatl ficou velho e decidiu abandonar os astecas. Partiu numa jangada feita de serpentes para o seu lugar de origem – a Terra do Ouro. Mas antes de partir prometeu voltar no ano de “um cunho”, que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara para os astecas.

Em toda aquela região a importância do cacau não residia apenas no fato de que dele se obtinha uma bebida fria e espumante, chamada “tchocolath”.
Colombo, o primeiro europeu a provar o chocolate, não lhe deu a mínima importância. Mal sabia que um dia ele seria apreciado no mundo inteiro.
Hoje, o Brasil ocupa a posição de sexto maior produtor mundial de cacau.

CAFÉ - BEBIDA SOCIAL COM HISTÓRIA

QUANDO SE FALA em café lembramo-nos dos italianos, que desenvolveram máquinas modernas, eficazes e de belo design para o fazerem, tornando-se famosos em todo o mundo com o seu expresso. Pelo contrário, em Espanha não sabem fazer café. Na Alemanha estragam os melhores lotes em infusões pálidas que servem em canecas imensas. Em Inglaterra, sobranceiramente, bebem chá, que por sinal por lá foi divulgado por uma rainha que era portuguesa. E em Portugal? O nosso café é genericamente bom, mas nem sempre foi assim. E se o italiano António Marrare ficou para sempre ligado à cozinha portuguesa com o bife que se cozinhava num dos seus cafés, o do Arco Bandeira, justo era que também fosse lembrado como o homem que mostrou aos lisboetas o que era na verdade essa bebida.

Até ao início do século xix o que se bebia nos cafés e botequins da capital era uma mixórdia composta por alguns grãos de café misturados com tremoço, fava, feijão e grão-de-bico bichado, tudo torrado e misturado com um toque de fel de vaca para lhe dar um pouco de amargor.

Foi António Marrare quem, no célebre Marrare do Polimento, ao Chiado, primeiro serviu café puro, em chávenas de porcelana e bandejas com cafeteira, açucareiro e colheres, tudo em prata. Custava o triplo do que custava noutros estabelecimentos, mas freguesia não lhe faltava. Outros cafés foram-lhe seguindo o exemplo. Lisboa começou a beber do melhor café do mundo há 200 anos, pela mão de um italiano


@Ernesto Melo Vieira

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Brasil : How to get children out of jobs and into school


THREE generations of the Teixeira family live in three tiny rooms in Eldorado, one of the poorest favelas (slums) of Greater São Paulo, the largest city in the Americas. The matriarch of the family, Maria, has six children; her eldest daughter, Marina, has a toddler and a baby. Like many other households in the favela, the family has been plagued by domestic violence. But a few years ago, helped in part by Bolsa Família (family grant)—which pays mothers a small sum so long as their children stay in education and get medical check-ups—Maria took her children out of child labour and sent them to school.
The programme allows the children to miss about 15% of classes. But if a child gets caught missing more than that, payment is suspended for the whole family. The Teixeiras’ grant has been suspended and restarted several times as boy after boy skipped classes. And now the eldest, João, aged 16, is out earning a bit of money by cleaning cars or distributing leaflets, taking his younger brothers with him. Marina’s pregnancies have added to the pressure. She gets no money for her children because she lives with her mother and the family has reached Bolsa Família’s upper limit. After rallying for a while, the Teixeira family is sliding backwards, struggling more than it did a couple of years ago.
Their experience does not mean Bolsa Família has been a failure. On the contrary. By common consent the conditional cash-transfer programme (CCT) has been a stunning success and is wildly popular. It was expanded in 2003, the year Luiz Inácio Lula da Silva became Brazil’s president, and several times since; 12.4m households are now enrolled. Candidates for the presidency (the election is on October 3rd) are competing to say who will expand it more. The opposition’s José Serra says he will increase coverage to 15m households. The ruling party’s Dilma Rousseff, who was Lula’s chief of staff, says she is the programme’s true guardian. It is, in the words of a former World Bank president, a “model of effective social policy” and has been exported round the world. New York’s Opportunity NYC is partly based on it.
Much of this acclamation is justified. Brazil has made huge strides in poverty reduction and the programme has played a big part. According to the Fundaçao Getulio Vargas (FGV), a university, the number of Brazilians with incomes below 800 reais ($440) a month has fallen more than 8% every year since 2003. The Gini index, a measure of income inequality, fell from 0.58 to 0.54, a large fall by this measure. The main reason for the improvement is the rise in bottom-level wages. But according to FGV, about one-sixth of the poverty reduction can be attributed to Bolsa Família, the same share as attributed to the increase in state pensions—but at far lower cost. Bolsa Família payments are tiny, around 22 reais ($12) per month per child, with a maximum payment of 200 reais. The programme costs just 0.5% of gdp.
But the story of the Teixeiras and others like them should sound a warning to those who see Bolsa Família as a panacea. There is some evidence the programme is not working as well in cities as in rural areas—and the giant conurbations of developing countries are where the problems of poverty will grow in future.
This concern differs from the usual complaints about the programme in Brazil. There, critics think it erodes incentives to work and sometimes goes to the wrong people. On the whole, though, studies have not borne out these complaints. A recent report for the United Nations Development Programme found the programme did not lead to dependence and that its impact on the labour market was slight. According to World Bank researchers, Bolsa Família’s record in reaching its target audience is better than most CCTs.
Worries about the imbalance between rural and urban benefits may be harder to brush away. Bolsa Família does seem to have a rural bias. Rural poverty is great in Brazil but even so, the programme’s incidence in rural areas is high: 41% of rural households were enrolled in 2006, against 17% of urban ones. In the two largest cities, São Paulo and Rio de Janeiro, fewer than 10% of households are in the programme. Yet these cities contain some of the worst poverty in the country.
Brazil’s success in cutting poverty seems to have been greater in rural areas than in urban ones. Bolsa Família does not publish figures on urban and rural poverty but the official report on the United Nations’ millennium development goals does. The most recent progress report, published in March, said that rural poverty fell by 15 points in 2003-08, much more than the urban rate (see chart 1).
Impressive though they are, these figures, based on household survey data, may understate the fall. Income and spending figures suggest poverty as a whole is lower (they show almost 8m fewer people in absolute poverty). Rafael Osório of the Institute for Applied Economic Research (IPEA) thinks rural poverty rates may well be lower than 12%. If so, Bolsa Família has done an even more splendid job in the countryside than it seems.
Other evidence supports this. Rural malnutrition among children under five in the arid parts of the north-east (one of Brazil’s poorest regions) has fallen from 16% to under 5% since 1996. And since 1992 the proportion of rural children in primary education has caught up with that of city children, while rural enrolment in secondary schools has increased faster than the urban rise (see chart 2).
Because poverty in rural Brazil used to be higher than urban poverty, a larger reduction is both natural and desirable. In the 1990s there were fewer social benefits in rural regions so a nationwide programme was bound to help them more. Moreover, as the ministry of social development, which administers Bolsa Família, points out, the programme was never designed to be run in a uniform way. Local areas use different methods so some variation is inevitable.
Despite all this, the cities remain a problem. In absolute terms there are as many poor people in urban areas of Brazil as there are in rural (because the country in general is largely urban). And there are three reasons for thinking Bolsa Família works less well in the towns.
The first is that, in urban areas, the introduction of the programme has left some people worse off. When Bolsa Família was expanded in 2003, it subsumed an array of other benefits, such as a programme against child malnutrition, subsidies for cooking fuel, stipends for youngsters between 15 and 16, and so on. Though hard to prove (national figures are not available), anecdotal evidence suggests that the family grant can be worth less than the former array of benefits.
Jonathan Hannay, the British secretary-general of the Association for the Support of Children at Risk, a charity in Eldorado, reckons that in his favela households like the Teixeiras used to be able to get the equivalent of two minimum wages (for a family of six) from the old benefit system. The average Bolsa Família grant is a fifth of the minimum wage. One city, Recife, even decided to top up benefits to former welfare recipients when the programme started. More generally, the cost of living in cities is higher than in the countryside, so the family grant (which is the same size across the country) is worth less.
Second, the programme seems to have had little success in reducing child labour in cities. In fact, its record on child labour in general has been rather disappointing, but the urban problem seems more intractable. In rural areas parents take children out of school to help with the harvest. This is, in part, a cultural phenomenon: children learn farming by working the fields. They are often not paid. But their work is temporary and, since children are allowed to miss 15% of school days without penalty, rural kids may be able both to work and stay in the programme.
Child labour in cities is different. Children earn money selling trinkets, working as maids and so on, and their earnings are often greater than the modest benefits from Bolsa Família. So there is an economic incentive to cut school and leave the programme. Of the 13,000 households who lost their grant because of school truancy in July, almost half were in São Paulo alone. The real damage done by child labour happens when the children have no education at all—and that is more likely to happen in cities.
Third, Bolsa Família may affect the structure of households in favelas more than in the countryside. Family benefit goes to the head of a household (almost always the mother). But in densely populated favelas, where—surprising as it may seem—housing is expensive, and where a young woman is likely to stay with her mother after she has her own child, the new benefit still goes to the head of the household, ie, the new child’s grandmother. This is what happened to the Teixeiras. It may, some observers fear, produce a sort of double dependency, on family grant and on family matriarch.
None of this means that Bolsa Família is, on balance, a waste of money in urban areas. As the FGV’s Marcelo Neri points out, the programme shows the state in a new and better light in favelas: as a provider of benefits in places where it has either been absent or present only in the form of brutal police squads.
In addition, the elaborate bureaucracy built up by the programme—every household gets a debit card and the ministry of social protection runs a giant database with every transaction—should make it easier to be more precise in targeting the needy. More important, it should make it possible to use the Bolsa network to do new things, such as helping teenagers of 16 and 17 who are products of the system train and look for work. It should also be possible for cities to top up the family grant. Rio de Janeiro is designing a new programme, called Bolsa Cariocato do exactly that.
Still, there has been a tendency to treat Bolsa Família as magic bullet—in Brazil and beyond. Once a country has a Bolsa Família-type programme, it thinks it has dealt with the problems of poverty. It has not. Rômulo Paes de Sousa, the executive secretary of Brazil’s social-development ministry, talks about “old” and “new” poverty—old being lack of food and basic services; new being drug addiction, violence, family breakdown and environmental degradation. These “new” problems are more complex. Where they are being overcome, it is taking the combined efforts of the police (to reclaim the streets), new shops and commerce (to make life more bearable), Pentecostal churches (which give people hope)—and Bolsa Família.
Rural Brazil, with its malnutrition and absence of clean water and clinics, is an area of old poverty and Bolsa Família has been wonderfully effective in fighting it. But many of the problems of fast-growing cities, particularly in developing countries, are those of new poverty. And nobody, including the designers of Bolsa Família, has a magic bullet for those.